No competitivo mundo do mercado de trabalho e dominado pela velocidade da informação, a qualificação profissional é fator preponderante. Já com os olhares voltados para o seu cinquentenário, a ser celebrado em abril do próximo ano, a AEAC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel) programou um ciclo de cursos e palestras a engenheiros civis, arquitetos e acadêmicos.
O primeiro minicurso da série ocorreu no dia 28 de julho reunindo profissionais de Cascavel e de municípios das regiões oeste e sudoeste. Realizado em parceria com o CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná), o minicurso teve o engenheiro civil Fábio Kikuchi como primeiro convidado para dividir seu conhecimento. Ele abordou um tema extremamente relevante, porém, explorado de maneira superficial nas instituições de ensino superior: as Estruturas Protendidas. Kikuchi é uma sumidade no assunto e conta com oito mil seguidores no Instagram.
Para Fábio Kikuchi, as estruturas protendidas fazem parte de um sistema que, apesar de não ser inovador, ainda suscita muitas curiosidades dos profissionais, “É algo pouco difundido ainda nas universidades e uma tecnologia que possibilita vencer grandes vãos e fazer alguns trabalhos que outros sistemas estruturais não conseguem atender”. Ele também falou sobre o mercado atual da construção civil. “Ao longo dessa pandemia, a disseminação do conhecimento passou a ser mais democrática, ao contrário de antes, em que ficava concentrado em grandes centros”.
Além disso, as estruturas protendidas são consideradas vantajosas no aspecto de redução de custos. Esse sistema passou a ser implementado no Brasil em Fortaleza, capital do Ceará, em 1997. “Lá, o pessoal faz uma laje a cada cinco dias, sendo que em uma construção normal o tempo é de duas semanas a um mês para fazer cada laje, ou seja, ganha-se tempo, economia de material, gerando um bom custo-benefício”. O engenheiro civil vê uma grande evolução na construção civil e percebe um crescimento dos empreendimentos, com mais controle tecnológico, com mais profissionais gabaritados e competentes.
Presidente da AEAC, o arquiteto urbanista Ricardo Ceola, estava rindo à toa com o número de participantes do curso em tempo recorde. O auditório ficou lotado. “Abrimos 80 vagas levamos menos de uma semana para bater a meta”, conta. O sucesso foi tanto que já se ventila a possibilidade de um curso mais completo, não somente de quatro horas, mas entre 18 e 20 horas. Estiveram presentes ainda o gerente regional do CREA-PR em Cascavel, Geraldo Canci e o diretor geral da Mútua-PR, Júlio Russi.
O engenheiro civil Luiz Fernando Coelho percorreu 440 quilômetros entre vinda e ida de Cascavel a Francisco Beltrão para acompanhar o curso d e Kikuchi. “É o assunto do momento e valeu cada quilômetro percorrido para participar do curso em Cascavel”, descreveu. A engenheira civil Leila De Mattia, de Medianeira, também fez questão de estar presente. “Estamos edificando uma obra em Medianeira que justamente leva essa tecnologia e nada melhor aprender com quem é expert no assunto”.
(Assessoria de Comunicação AEAC)
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